quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

09/04/2009 CONDOMÍNIO EDIFÍCIO ANA CRISTINA


São Paulo, 09 de abril de 2009.



Ao
Condomínio Edifício Anna Cristina.
Síndico> Sr. Alex Gonçalo.



Em referência a Ata da Assembléia Geral Ordinária do Condomínio realizada em 19/03 que recebi.

Apesar de não ter comparecido a Reunião, [pelos motivos que vão entender abaixo] estou contestando na forma da Lei, irregularidades havidas.
1>Solicito, pois não posso concordar terem aceitado que condômino participasse da Assembléia, com divida ativa com o condomínio> Unidade 41 valor R$7.126,90.
E ter assinado a Lista de Presenças, às folhas 72-v do livro.

Fato por si só, perante a Lei, que invalida todos os assuntos tratados na referida Assembléia, com participação do representante da unidade 41.

Se sua divida foi acertada antes da reunião, deveria ter constado no primeiro item, esse detalhe.

2>Solicito, informação sobre divida existente, que nunca fui comunicado, por quem de direito, se está sendo executada, foi composta, parcelas estão sendo pagas, e outros.
.
3>Que nova ATA seja redigida, não constando à unidade 41 em nenhum dos tópicos.
E seu representante não seja encarregado de prestar nenhum serviço ao condomínio, como foi aprovado.

4>A representante da unidade 101, é que deverá continuar como encarregada de cuidar do jardim, o que vinha fazendo muito bem.
Naquele quadrado pouco pode ser feito, tem que ser folhagens e flores rasteiras.
Quando fui sindico, mandei tirar uma arvore de lá, e do jardim que fica na frente dos vidros, vasos com folhagens altas.
Pois atrapalhavam a visão dos funcionários para abrirem os portões.

Alguns reclamaram que eu não gostava de plantas, que tinha acabado com os jardins.
Que retruquei que gostava de plantas sim, mas entre elas e a SEGURANÇA, ficava com a segunda opção.

Permito-me também discordar, ter constado em ATA, a ideia de terceirização dos serviços do edifício e dos funcionários.

Essa ideia, em outras épocas, já tinha sido aventada, mas nunca colocada em ATA.
Vamos aplicar a empatia: Se trabalhamos em uma empresa, e ficamos sabendo em reunião da Diretoria, [vaza] que serão estudados terceirização dos serviços da empresa.
Como ficaria nossa cabeça?

Anos atrás, fiz um levantamento para terceirização dos serviços do edifício, e cheguei à conclusão, da sua inócua aplicação, traria mais problemas do que soluções.
Principalmente porque, o edifício iria ficar mais vulnerável a assaltos.
Em 90% dos edifícios que houve arrastões, os funcionários são terceirizados.
E a rotatividade muito grande, dos funcionários [que nos prestam serviços] enviados pela firma terceirizada.

Num edifício que pesquisei, de 5 funcionários fixos e necessários para os serviços, 20 pessoas, prestaram serviços no mês.
Isso quer dizer que, 20 estranhos rodaram pelo edifício, e ficaram conhecendo os hábitos dos condôminos, e a segurança do edifício.
Ficam patentes para o bom [OBSERVADOR] que, não sendo fixos, estudam os hábitos do edifício, condôminos e depois passam para os bandidos.

Está provado pela Secretaria de Segurança Pública que, em [quase] todos os edifícios assaltados.
Conheciam muito bem os hábitos de alguns condôminos, a segurança existente, e houve informações para os bandidos de dentro para fora.

Agora, o que fica mais fácil, interrogar 5 funcionários, ou 20?, Conforme exemplo acima.

Relato também, o roubo ocorrido em meu apartamento em Novembro/2003 [de onde levaram jóias, no valor na época de R$90.000] entrando com chaves falsas, sem arrombamento, [por pessoas de dentro do edifício] entre as 12h00 e 15h00 [horário que saia todos os dias] e conheciam meus hábitos.
Cheguei por volta das 15h00 e o roubo estava concretizado.
Tomei as providencias para o caso, chamei a Policia Técnica, fiz BO.

E contatei um Detetive, Ex-Delegado e Procurador do Estado, que analisando o caso [dava 100% de garantia em resolvê-lo] se não o resolvesse, cobraria R$500,00 e resolvendo R$4.000,00.

Mas precisaria da concordância do síndico e conselho por escrito, para poder interrogar funcionários e todos os condôminos que estavam no edifício naquele horário, e de local também para interrogá-los.

Quatro dias já haviam passado, e se passasse mais de 10 dias não garantia o sucesso na resolução do roubo.
Com ele traria 2 pessoas para servirem de testemunhas, [durante o interrogatório] para depois poderem validar junto à justiça e constar do inquérito, mas tinha plena convicção que as jóias seriam recuperadas.

Passei rapidamente a solicitação aos gestores do condomínio na época, ficaram de marcar uma reunião comigo, para análise da solicitação, cobrei diversas vezes, foram empurrando de barriga, os dias foram passando e a reunião nunca foi marcada..
Sobre o roubo e os desdobramentos dele, gostaria que cada um tirasse a sua conclusão, eu já tenho a minha, há muito tempo.

5>Solicito, implantação agora que temos um no síndico e novo conselho, o que tínhamos acertado em outras Assembléias de condomínio, que era:
Quando nossos funcionários entrassem de férias, pediríamos a administradora um folguista, para substituir o nosso funcionário da limpeza.
E esse [nosso funcionário da limpeza], seria preparado e orientado a trabalhar na portaria.

6>E outra extremamente importante [APROVADA EM ASSEMBLÉIA] para segurança de todos os condomínios do edifício>
QUE O ACESSO DE AUTOMÓVEIS DE CONDOMINOS, no primeiro [PORTÃO DE FERRO], seria aberto pelo controle automático, que todos têm em seu poder.

O segundo [PORTÃO DE MADEIRA] seria aberto pelo funcionário que estivesse na portaria, com o automóvel já dentro do edifício.
Instalamos um holofote entre as colunas, [de frente para o automóvel] iluminando o veiculo a noite.
Essa iluminação serviria para identificar o veiculo antes da abertura do segundo portão de madeira.
Motivo: Para não acontecer, o que ocorre até hoje, é só embicar um carro no PORTÃO DE FERRO, e buzinarem, que o portão e aberto por quem está na portaria.

É culpa dos funcionários, abrirem os portões, dessa maneira, claro que não.
Os culpados são os condôminos sem educação, que descarregam suas frustrações em cima dos menos favorecidos [funcionários] buzinando até eles abrirem os portões, e em muitos casos ameaçando-os, dizendo que vão reclamar ao síndico e demiti-los.

Por que foi desativado esse sistema?
Porque apesar de ter sido consensado e aprovado em Assembléia.
Alguns não queriam utilizar o controle de abertura automático de acesso ao [PORTÃO DE FERRO] e a noite ter a luz dirigida para o seu veiculo.

Ao invés de serem enquadrados conforme o regulamento do edifício, para que respeitassem o consenso da maioria.
Não foi isso que aconteceu, foram ouvidos e o sistema voltou ao que é hoje.

COMO FOI DESATIVADA UMA DETERMINAÇÃO DE ASSÉMBLEIA.
QUE TENHA O SEU RETORNO IMEDIATAMENTE, com prazo de 30 dias para adaptação.
É lógico que os funcionários deveram ser orientados para ter BOM SENSO, para abrir o portão, caso reconheça que o condômino esqueceu o controle em outro carro, o perdeu, etc.
Mas deverá registrar no livro, a abertura, e mostrar ao sindico, para analisar se não está havendo excessos pelos condôminos.

E os que cometerem excessos, e não quiserem usar o controle automático de entrada e saída nos [PORTÕES DE FERRO] sejam multados, conforme regulamento do edifício.
E caso desrespeitem os funcionários, chamar a Policia, para registrar a ocorrência, fazer o BO, e posteriormente abrir Ação na justiça, que se enquadre:
Assédio Moral No Ambiente Do Trabalho, Danos Morais, e outras.

O que estou relatando foi apresentado, consensado e aprovado em Assembléias.
Porém devido à demora em enviar as ATAS, aos condôminos, [em alguns casos até mais de 60 dias] por quem a presidiu, no meio do caminho, o que tinha sido aprovado, não constava das ATAS, ou era modificado, alterando o seu entendimento.

Quanto a um projeto de segurança definitivo, que tinha elaborado, duas vezes tentei apresentá-lo em Assembléias, e nunca quiseram vê-lo para discussão, empurrando de barriga para a próxima reunião, dizendo: Nosso prédio é pequeno não precisa disso (sic)
Alias como é feito até hoje>.
Toda reunião consta NO EDITAL DE CONVOCAÇÃO>
DISCUSSÃO SOBRE A IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE SEGURANÇA NO EDIFÍCIO
E fica o assunto para discussão na próxima reunião.

Para colocar as grades no prédio na frente [lado direito] [do lado esquerdo já existiam as do Banco Itaú, mandei fazer igual à deles] e fundos em toda a volta, quase que me fizeram pagar por elas.
Não queriam a colocação [porque não se enquadravam na estética do prédio, (sic)] e eu já as tinha comprado.

O Ônus da Prova foi meu, provando que a colocação tinha sido aprovada, em 2 Assembléias anteriores [quando não era sindico] e estava cumprindo determinação dos condôminos.
Vieram até com a conversa, que já tinha passado um ano e não tinha mais validade, o que tinha sido aprovado. Acreditem.

Grades que foram colocadas também, na sacada do apartamento 11, aprovadas na Assembléia mencionada acima, e com a concordância da proprietária.
Na primeira reunião quando não era mais sindico, fizeram à cabeça da senhora que morava lá.
E mandaram tirar e jogar fora, porque feria a estética do edifício, e colocaram cacos de vidro (sic).

Vejo na ATA também, que agora vão ser colocadas novamente, e quem vai pagar é o condômino.

Quanto não termos uma Conta Fundo de Reserva e Provisão 13º. Salário, e com o saldo atual em caixa, de R$10.762,84.
Se não recebermos dos inadimplentes, daqui a 8 meses, teremos que fazer um rateio extra entre todos os condôminos para fazer frente às despesas.
Porque o nosso saldo em caixa será devedor.

Acredito que está na hora de algumas pessoas, não serem contra todos e tudo, o que possa ser feito no edifício para o bem geral de nossa comunidade.
Pararem de discursos, picuinhas, e deixarem quem quer trabalhar pelo bem geral dos condôminos> TRABALHAREM.

Aos condôminos que quiserem jogar fora sem ler está correspondência, [fiquem a vontade] como faziam no passado.
Quando enviava mensalmente [como síndico] prestação de contas do condomínio e minhas ações frente a ele.
Não me devolvam também [como faziam] colocando-a embaixo de minha porta, joguem-na fora.

Agora os que concordarem com esta correspondência, quanto os itens, 1, 2 ,3, 4, 5, 6 acima, dêem o>
DE ACORDO nesta correspondência, e enviem ao senhor Síndico, para as providências.
Juntos seremos fortes!

E os de sempre, não venham dizer que não tem validade, precisa ser aprovado novamente em ATA, já passou mais de um ano, e outras picuinhas.
BOM SENSO PESSOAL!

Não permito que vejam a minha porta com justificativas, tirar satisfações, ou enviar correspondência refutando a minha.
Tendo todo o direito de interpelar-me judicialmente, se assim entenderem, e o ônus da prova será meu.


Atenciosamente


Milton dos Santos
Unidade 91


Com cópia a Administradora, Conselho e unidades>
11, 12, 21, 22, 31, 32, 42, 51, 52, 61, 71, 72, 81, 82, 92, 101, 102, 111, 112, 121, 122, 131, 132.

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