sábado, 28 de janeiro de 2012

20/01/12> A SEPARAÇÃO (filme) minhas considerações.

Aos contatos.

Fui assistir ao filme, hoje no Shopping Bourbon.
No prospecto dos filmes em cartaz já não aparece mais o nome Espaço Unibanco.
Agora é: Pompeia Espaço Itaú de Cinema.
Logo mais vão apagar o nome Unibanco escrito no alto, na entrada ao lado das bilheterias.
Assim, a marca Unibanco vai desaparecendo aos poucos do mercado.
Daqui, 20 anos ninguém vai saber mais o que era.
A sessão escolhida foi a das 15h30, na sala 10.

Nesta sala pelo menos continuam respeitando o público pagante.
Somente 3 comerciais, Revista Piauí, Super Mercado Zaffari e da Coca Cola.
E 2 trailers, e o filme começa.

Uma decepção, uma história banal, que já deve ter acontecido, na vida de muitos (as) brasileiros (as).

Esposa descontente quer o divórcio porque quer, aparentemente para fugir de suas obrigações domesticas.
O marido tem boa situação financeira, mas quer manter a família junto, e unida, cuida do pai que tem Alzheimer em casa, não o colocando em clinica para cuidados.
O juiz indefere o pedido de divórcio da esposa. E ela abandona o lar.
A filha prefere ficar com o pai, e com o avô.
E necessário então a contratação de uma empregada.
Aceitando o patrão que a filha pequena dela vá ao trabalho com ela.
Aí começa a sina do pobre, marido.
Poucos dias após a contratação, chega em casa mais cedo, encontra o pai amarrado, e tinha caído da cama, desfalecido.
Logo após a empregada chega, [não explicando direito aonde tinha ido] ele discute com ela, a despede, e coloca para fora do apartamento.
O marido da empregada está desempregado, não quer trabalhar para ganhar pouco, deve para vários credores, é malandro contumaz.
Aproveita a oportunidade surgida, e leva o coitado aos tribunais, alegando que sua esposa estava grávida, caiu da escada [que dava acesso ao apartamento do patrão].
Abortou e perdeu a criança de 5 meses, que esperava.
O malandram alega em juízo que sua esposa, foi empurrada pelo patrão, querendo uma indenização de 40 milhões de Riel [dinheiro Iraniano].
É pura extorsão, para tal faz pressão em testemunhas, ameaça todo mundo, até quase conseguir seu objetivo.
Só no final quando já estava acertado o pagamento de 15 milhões de Riel, ao malandro, a religião salva e a verdade vem a tona.
Ao ser pedido pelo patrão a empregada que jurasse em cima do Alcorão, que ele era o responsável pela morte de sua criança.
Ela diz que perdeu a criança ao ser atropelada, dias antes, ao sair de casa para procurar o pai do patrão que tinha saído de casa sozinho.
E após o atropelamento a noite começou a sentir dores.

Que enganação não, rs para um filme que se diz drama.
Como fica o roteirista nesta?
Se ela tinha sido atropelada, e estava grávida, não foi para o hospital, não teve ocorrência de trânsito?
Ah, se isso acontecesse não tinha filme, rs. Entendi.
Como se vê, o cinema Iraniano, não apresenta nada de novo, e ainda engana quem o assiste.

A cena final do filme, é de um suspense irreal, rs.
Será que vai ter A SEPARAÇÃO 2?

O filme mostra isso muito bem, é a inflação corroendo o dinheiro no Irã.
Quando você ouve falar em milhões no filme se assusta.
Depois vai confirmar e descobre que 40 milhões de Riel equivale a USD3.335,46 [dólares], ou R$5.864,70 [reais]
Será que no fundo, no fundo, não é isso que os ocidentais querem mostrar ao mundo?
Premiando o filme, para ser assistido?

O filme não merece os prêmios que ganhou, e ainda vai ganhar.
É o candidato número 1 para ganhar o Oscar de melhor filme estrangeiro, rs.

E Tropa de Elite 2, uma obra prima do cinema nacional, não ficou nem entre os 9 indicados na disputa.

O titulo original do filme já diz tudo, rs> Jodaeiye Nader az Simin.
É uma cópia de assunto tratado no filme, Kramer vs Kramer, Oscar de 1980, concorreu a 9.
E venceu em cinco categoria: melhor filme, melhor diretor, melhor ator Dustin Hoffman, melhor atriz coadjuvante Meryl Streep, e melhor roteiro adaptado.
Recebeu ainda outras quatro indicações, nas categorias de melhor fotografia, melhor ator coadjuvante, Justin Henry, melhor atriz coadjuvante, Jane Alexander, e melhor edição.
Esse eu indico para ser assistido, ou revisto.

Outra injustiça: O melhor filme para mim em 2011 foi Melancolia, não indicado em nenhuma categoria para disputar o Oscar.
Nem em Fotografia, ou Efeitos Visuais.
Se quiser saber do que estou falando acesse o meu blog/arquivo
10/08/11> MELANCOLIA, filme, minhas considerações.
http://miltons2008.blogspot.com/2011/08/100811-melancolia-filme-minhas.html

Nenhum comentário: