segunda-feira, 7 de setembro de 2009

07/09>Homenagem da Kiss FM ao Dia da Independência>>

Ao Painel do Leitor/Folha de São Paulo

Homenagem da Kiss FM ao Dia da Independência

Em anúncio pago, veiculado em 07/09 na Folha de São Paulo e aceito pelos assessores da rádio, sua publicação.

O assessor da agência de publicidade que o idealizou, foi extremamente preconceituoso.
Ao imaginar que: Se não você ele, [Dom Pedro I, aparece numa foto] provavelmente a gente estaria ouvindo FADO agora.

Perdemos a oportunidade de passar através da rádio que veicula Rock And Roll, uma mensagem de PAZ e AMOR [que está em falta] presente nas raízes do Rock nos anos 50/60.

Milton dos Santos (São Paulo-SP)
Moderador>Kiss Fm Rock And Roll-Comunidade do Orkut


Estou postando também na comunidade para conhecimento dos mais jovens o seguinte texto>

A respeito de Dom Pedro I

INFÂNCIA E JUVENTUDE>
Ele e seu irmão D. Miguel compartilhavam a aparência, o temperamento e afeições.
Ambos possuíam uma relação de amor e ódio um com o outro, e brincavam e brigavam quando crianças.[
Na infância, os dois irmãos criavam pequenos regimentos formados por amigos que se combatiam simulando batalhas entre exércitos. A predileção de D. Pedro pela vida militar não se restringiu apenas à infância, e mesmo como adulto manteve o gosto pela carreira. Anos mais tarde, em 1825, um estrangeiro diria que não havia no Brasil pessoa melhor que o então Imperador no manejo com armas.
As principais atividades do herdeiro da coroa portuguesa até os seus dezesseis anos de idade foram os exercícios físicos, a equitação e a marcenaria. Seu interesse pelos cavalosa não se restringia a apenas montar, mas também cuidava dos mesmos, arreando, dando banho e até mesmo os ferrando.
Na mocidade se divertia indo as tavernas do Rio de Janeiro, onde as freqüentava em companhia dos empregados do palácio, mas sempre disfarçado para que não fosse reconhecido. Em uma dessas andanças noturnas conheceu Francisco Gomes da Silva, que mais tarde se tornaria um dos seus mais fiéis amigos e seria conhecido como o Chalaça.

CARACTERÍSTICAS>
Na infância, tudo nele era incompleto, principalmente o senso de medida.
Era impulsivo, volúvel, e de natureza espontânea, o que o levava ao ódio ou a grandes amores.
Essa impulsividade [insights para mim] foi o que o levou a libertar dois povos.
Vivia com simplicidade de como se respira o ar, [um dia atrás do outro] sem maiores esforços nem glorias.
Dava bons exemplos: fazia trabalhos manuais, o que não pegava bem, era algo relegado aos escravos.
Fazia questão de manter uma relação direta com o povo, e sentia prazer e alegria em estar entre gente comum.
Com qualquer um do povo que o abordava, logo entabulava uma conversa com se conhecessem a muito tempo.

ESCRAVIDÃO>
Não aceditava em diferenças raciais e muito menos em uma presumível inferioridade do negro como era comum à época e perduraria até o final da II Guerra Mundial. O Imperador deixara clara a sua opinião sobre o tema: Dizia eu sei que o meu sangue é da mesma cor que os dos negros. Era também completamente contrário a escravidão e pretendia debater com os deputados da Assembleia Constituinte uma forma de extinguí-la.
O monarca acreditava que a melhor maneira de eliminar a escravidão seria de uma maneira gradual em conjunto com a imigração de trabalhadores europeus para substituir a mão-de-obra que viria a faltar.
Era um visionário e assessorado por bons assessores, tinha a clara noção de que não detinha meios para abolir o sistema escravocrata, a não ser convencendo a sociedade brasileira. Contudo, a escravidão não era utilizada por apenas ricos aristocratas como popularmente se imaginava. Pessoas humildes compravam com seus poucos recursos escravos que pudessem trabalhar por elas. Libertos também detinham seus próprios escravos e até mesmo estes possuíam escravos.
A escravidão não se resumia somente a negros, e havia casos de brancos escravos também. O Imperador combatia publicamente a escravidão e entrava em choque com a população brasileira como um todo que via em suas ações uma demonstração de autoritarismo.
A tolerância do Imperador não se restringia somente aos negros, mas também aos muçulmanos, pois acreditava que a paz mundial seria sempre uma utopia, enquanto não se estabelecesse uma sincera conciliação entre o Ocidente e o Oriente. O mesmo se estendia aos judeus, como na vez em que respondeu ao seu amigo Gobineau a razão de não existir leis no Brasil contra os mesmos: Não combaterei os judeus, pois de sua raça nasceu o Deus da minha religião.

Como se vê, era um grande homem com exemplos a ser seguidos, mas já naquele tempo, os maus brasileiros suplantaram os bons.

OUTROS PREDICADOS>
Assim como seus antepassados, D. Pedro tinha fascinação e vocação para a música. Foi educado na arte musical e compôs diversas obras, tais como: "uma missa cantada, sinfonias e um Te Deum, além de hinos, como o Hino da Maçonaria, uma das versões do Hino da Independencia do Brasil e o Hino da Caeta, considerado até 1911 como o Hino Nacional português.
Sabia tocar instrumentos musicais como: piano, flauta, fagote, trombone, violino, clarinete, violão, lundu e cravo
Tinha grande interesse por atividades que requeressem uma certa habilidade física, como pintura, litografia, escultura e freqüentou as aulas de desenho da Academia de Belas-Artes.
Era também um excelente mecânico, marceneiro e torneiro, além de desprender bastante tempo a exercícios físicos, equitação e caça.

SEU PRINCIPAL LEGADO>
Passado para seu filhos, seus principios de bons exemplos, que felizmente foram seguidos por eles.
O que na maioria das vezes não acontece.
Os bons exemplos dos pais são perdidos/esquecidos no meio do caminho pelos filhos.
Por outro lado, por que é mais facil para os filhos seguirem os maus exemplos dos pais, ou os que aprendem na rua , de que os bons?
Porque aprender e praticar os maus exemplos e mais facil e os bens materiais chegam mais rápido.
E porque também não foram ensinados na escola/vida a serem observadores.
Namastê e Carpe diem!

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