quarta-feira, 13 de maio de 2009

JULINHO>Como uma vaia pode incomodar toda uma vida.

Em 13/05/59, Julinho, entrou na seleção brasileira, no jogo contra a Inglaterra, no lugar do Garrincha, que na semana que antecedia o jogo, passara fugindo da concentração para fazer o que gostava em excesso.
Sexo e bebidas.

Vicente Feola o vidente, que pegava a camisa dos jogadores, e as distribuía dizendo, vai lá, e faz o que você sabe fazer.

Naquele jogo, não teve jeito, teve que barrar o Garrincha, que estava em estado lamentável.

Julinho quando entrou em campo, tomou a maior vaia que nunca se ouvira no Maracanã.
Um assobio estrondoso que cobriu os hinos [o pessoal já não tinha educação naquele tempo] e continuou até a primeira bola que ele recebeu.

Julinho chorando reagiu a altura, na primeira bola que pegou, driblou um adversário e o deixou no chão.
E com dois minutos abriu o placar.

Dali pra frente Julinho acabou com o jogo, e quando tocava na bola gritavam seu nome e batiam palmas.
E foi assim até o final do jogo.

O que começou como derrota para Julinho, se transformou numa grande vitória, imposta e verdade por ele, com seu gol redentor.

Dizem, porém que, até morrer com 73 anos de idade em 11 de janeiro de 2003, levou essa mágoa com ele.

Os 88 minutos de gloria, aplausos, gritos de amor, para ele foi até o fim da sua vida como se não estivessem existidos.

Na sua mente e coração só ficaram as vaias.

Se quiser saber mais sobre quem foi Julinho>>

Acesse>

http://palmeiras.com.br/noticias/exibir_noticia.asp?Cod=2266&Categoria=Futebol&Sub=Profissional#

Ms

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