segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

19/12/08>SANTA CATARINA X SICHUAN CHINA

19/12/08
SANTA CATARINA X CHINA

Não me manifestei até agora sobre a tragédia dos nossos irmãos.
Agora estou postando este texto, para as pessoas observadoras, tirarem suas conclusões, e aprendermos com outras culturas.
Vamos analisar a tragédia de Santa Catarina com o terremoto em Sichuan

Hoje em Santa Catarina, 242 pessoas estão contaminadas com leptospirose e mais de 1.000 com suspeita.
E as inutilidades continuam, dias atrás com o saque de alguns homens da defesa civil, e seus chegados, e com o cala boca do governo com a instituição da bolsa-enchente.

Salvo as devidas proporções, como os representantes da China atuaram no terremoto de 12/05/08, que foi o mais grave dos últimos 30 anos.

O comando das operações de salvamento de pessoas, enterro dos mortos, (não no quintal da sua casa) demolições, limpeza, reconstrução de estradas, pontes, ficou sob o comando do governo Chinês.

No primeiro momento, o próprio Presidente, e todo o seu ministério foram deslocados para o local, para atuarem in-loco.
Até foram pegos algumas vezes, por novos abalos sísmicos, quando estavam junto à população atuando.

Noticias eram dadas e tudo relatado 24 horas por dia, pelos canais de televisão, (10) ao vivo. - Lá eles possuem 85 canais de canais de televisão administrados pelo governo, cada um cuida de um gênero, esportes, filmes, novelas, etc, etc.1 só ensina o idioma inglês, bem isso é outra historia.

Providencias:
150.000 mil homens do exercito, terra, ar, mar, foram enviados para os locais da tragédia, com tanques, helicópteros, e todo o material necessário, humano ou não, chegava ininterruptamente, máquinas, sangue, alimentos, barracas, roupas, médicos, enfermeiras, voluntários (que tinham onde dormir e comer).

Barracas de campanha e refúgios, como hospitais, coordenação, refeitórios, banheiros químicos, para abrigar esse pessoal e os desabrigados, foram montadas em diversos locais, sempre o mais próximo do local da tragédia, de onde o povo tinha perdido suas casas, e não a 100 quilômetros como vimos aqui.

Obviamente não existiam barracas prontas para abrigar todo o contingente de pessoas. Empresas que podiam fabricar barracas pararam a sua produção normal de outros artigos, e passaram a produzir somente barracas de campanha todas azuis, trabalhando em turnos de 24 horas.

O que se observava, quando a televisão transmitia do local, era o pessoal do exercito ( e não o que se via aqui, operários alguns até com parentes mortos) trabalhando, para desobstruir locais, ou reconstruindo pontes (agora de metal) cuja estrutura já vinha pronta de outro local.

Lá eles trabalham em cima de metas, (e não de discursos) a meta definida pelo governo foi: Melhorar as estradas e as infra-estruturas e construir novos vilarejos e cidades antes de três anos.
Com certeza em 2.011 a meta será atingida.
Ms

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