terça-feira, 28 de outubro de 2008

12/06/07>SHOW ALICE COOPER

12/06/07>SHOW/DRAMA/ ALICE COOPER> minhas considerações

SOBRE OS ARTISTAS

ALICE COOPER
Vicente Fourmier (59), com um show baseado na sua fase clássica, mostrou que sua outra personalidade, o outro eu inconsciente_o alterego_, ALICE COOPER, que domina o criador, continua sendo um dos maiores showmen do rock
Sua voz (que é um martírio para todo vocalista quando envelhece) continua perfeita.
Com o tom lá em cima, arranhado, forçando-a no limite, é o grande destaque de sua apresentação.
Quero crer, que ele não consegue cantar nesse nível, se fizer apresentações constantes.
Tivemos então o prazer e alegria de estar presente em sua apresentação, que apesar do teatro negro, rs, só passou energia positiva para mim.

ERIC SINGER ( baterista ex- kiss)
Que espetáculo de baterista!
Batidas dobradas, improvisações fantásticas, braços para o alto, baquetas rodando nas mãos, esbanjou técnica e força nas mãos, um espetáculo só visto, não dá para passar por texto as vibrações recebidas.
O ponto alto de sua apresentação, foi num número solo, quando em conjunto com os dois guitarristas formaram 3 bateristas, foi incrível.
Tendo o baixista, dado suporte nessa apresentação harmonizando o som, no tum tum da batera e o tum tum do baixo, rs >entenderam.

CHUCK GARRIC (Baixista)
Que baixista, de primeira linha, vibrante, carismático, movimentando-se o tempo todo, baixo lá embaixo no joelho, rs.
Tirou todos os solos imagináveis nos duetos com os guitarristas.

KERI KELLI e JASON HOOK (Guitarristas)
Os dois perfeitos, no acompanhamento e improvisações individuais.

Foi notória a desenvoltura dos 4 músicos de apoio.
Deram o maior suporte ao Alice, e cabe a eles grande parte do sucesso do espetáculo.
No geral o som mais pesado do que os anos 70.

PRODUÇÃO/VESTUÁRIO/DIREÇÃO.

Mantida a formação original de uma banda roqueira clássica, com 2 guitarras, baixo e guitarra.
Evitou-se assim o costume de alguns artistas dos anos clássicos do rock, de mascarar clássicos com arranjos, modernos.

Vestuários, perfeitos o que vestia a boneca era idêntico na pessoa real, sem tirar nem pôr.
Quem foi e é observador percebeu o lance do xale.
Quanto ao Alice e demais calças pretas com caveiras desenhadas, coturnos, e coletes que foram trocados várias vezes.

Palco, no fundo a bateria colocada bem no centro.
Aparelhagem de sons colocados em U, deixando o centro (meia lua) para performance dos artistas.
Parabéns á Direção e Produção do espetáculo/show

SOBRE O TEATRO/DRAMA
Primeiro ato>
O Vicente Fourmier de (branco força do bem) está atrás da cortina, quando aparece o seu alterego Alice Cooper de (preto força do mal) e o mata.
Começaria ai apresentações de músicas pelo Alice pelo espaço de uma hora. [green]
Segundo ato>
Perto dos 50 minutos aparece uma mulher boneca loira vestida de branco, caracterizando a paixão carnal do Alice.
A Paixão e tumultuada, ele a espanca destrata ela sempre submissa, aceita tudo.
Num corte, aparece uma mulher real loira vestida de branco, os dois dançam e parece que agora tudo vai ficar bem.
Mas os acessos de fúria do Alice voltam e ela resolve fugir.
Terceiro ato> (20 minutos)
A mulher volta depois de um tempo com uma criança> filho do Alice.
Ele quando vê a criança, se revolta porque foi gerado um ser do mal como ele.
Para não perpetuar esse mal ele resolve matar seu filho>apunhalando-o no peito.
É preso e colocado numa camisa de força.
Consegue após cantar uma música, desvencilhar-se da camisa de força e foge.
Na seqüência é recapturado e num final grandioso foi punido e morre na forca.

Ressuscita alguns minutos depois, para cantar a última música e encerrar o show.

Ledo engano, rs o público extasiado pede o seu retorno insistentemente_ o grupo volta.
Para brindarem todos com mais músicas.

Figurantes ainda entram no palco, com cartazes dizendo> VOTEM EM ALICE.
Na vida real o Vicente Fourmier, é grande cabo eleitoral do George W. Bush.
Mas o Alice Cooper, não é, rs

Fatos desagradáveis são aquelas pessoas que com os show rolando, ficam em conversas paralelas, tirando foto do grupo, saindo para buscar bebida toda hora.
Se perguntarmos para elas (os que não ficaram bêbados) sabem todas as músicas que tocaram, mas não curtiram nem observaram o que realmente rolou no show.
Tudo bem livre-arbítrio, mas atrapalharam o espaço dos outros, e perderam a oportunidade de curtir o que nenhum DVD ou CD nos proporciona.

Paz, Amor e Rock And Roll

Nenhum comentário: